O nome "A Trombeta" remete à telenovela "O Bem Amado" de Dias Gomes, exibido pela Rede Globo no início dos anos 70. Foi um marco na televisão brasileira visto que foi a primeira telenovela transmitida "à cores". A trama se passava em Sucupira, uma pequena cidade fictícia do litoral baiano, onde o jornalista "Neco Pedreira" (Carlos Eduardo Dolabella) comandava um periódico de nome "A Trombeta", que combatia o prefeito"Odorico Paraguaçú" (Paulo Gracindo), um político corrupto e ardiloso que se utilizava de artimanhas para conseguir tudo o que desejava. Quando não conseguia, manobrava a situação de forma que ele sempre se saia bem. Qualquer analogia com a vida real terá sido mera coincidência. Ou não.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Até Onde Iremos?
A Política é uma ferramenta que o ser humano deve usar para representar toda uma sociedade através de um processo democrático onde cada político deve ser escolhido de acordo com a vontade da maioria dos votantes. Em tese, a filosofia é muito bonita, mas na prática, é bem diferente.
Ao ligarmos a televisão, mesmo que apenas por um breve instante, tomamos conhecimento da real política que vem sendo instalada no nosso país: A Política de Ladroagem, do panetone e da Oração. Literalmente, tudo junto e misturado.
Mas, não precisamos ir tão longe para falarmos de desonestidade. Em 2008, ano eleitoral, Alto Garças ficou conhecida como o município onde tudo é possível. Doação de Carros, Doação de Cestas Básicas, de Comício em forma de Rodeio, de Compra de votos em forma de auxílio e por aí vai (e vai longe, diga-se de passagem). Todavia, para quem pensa que tudo isso acabou, está inenarravelmente enganado.
Nestes últimos meses, as contas do ex-prefeito do município citado acima, Junior Pitucha, estavam sendo apreciadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso, o qual tem o dever de fiscalizar todo o dinheiro que foi utilizado, investido, repassado e gasto pelo gestor público. Com as outras três contas anuais anteriores aprovadas, Pitucha diz estar tranqüilo e de consciência limpa por saber que fez aquilo que é certo. Reconhecido como um dos melhores gestores de Mato Grosso, o ex-prefeito recebeu o premio da revista RDM diretamente das mãos do Secretário da Casa Civil, Eumar Novacki, no ano de 2008 e recebeu, também, o prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar por dois anos consecutivos, o qual foi entregue pelas mãos do Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas, não pensemos que todo o processo foi pacífico. Trentini, atual prefeito do município do sudoeste de Mato Grosso, e o Conselheiro do Tribunal de Contas Humberto Bosaipo, acusado de improbidade administrativa e banido da vida política, se uniram com a missão de persuadir os demais conselheiros para reprovarem as contas de Pitucha e, assim, fazer com que este não possa concorrer nas eleições do próximo pleito, facilitando a vida do entao prefeito que já visa a reeleição.
Após anexar dezenas de denúncias de origens mentirosas e fajutas, o Prefeito Trentini, juntamente com o Vereador Badú se locomoveu para a Capital Cuiabá com o intuito te tentar fazer com que as Contas do Ex-Prefeito fossem reprovadas a qualquer custo. Após perceber a conduta baixa e caluniosa, o Conselheiro do Tribunal de Contas Valter Albano pediu para que o TC não fosse usado como palco de picuinha política. Após a percepção dos fatos, as contas de Junior Pitucha foram analisadas e aprovadas pelo Tribunal.
É triste presenciarmos tais fatos, mas só com um banho de realidade é que nós iremos perceber quem está administrando nossa cidade. Alguns Políticos estão mais preocupados em manchar o nome de outros do que fazer um bom e coerente trabalho. Enquanto isso, nossa Alto Garças está cheia de buracos, praticamente sem médicos, sem hospital, sem secretária de saúde, sem segurança, sem jornalistas competentes para elaborarem uma matéria plausível e com a praça municipal devastada irregularmente por patrolas que derrubaram um de nossos maiores tesouros plantados por aqueles que batalharam tanto para nos deixar uma cidade mais bonita e arborizada. Até onde iremos? Eis a questão!
Fernando A. Teixeira
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