Parabéns, Alto Garças!

Neste, 10 de dezembro de 2009, Alto Garças completa 56 anos de sua emancipação política.

Fundada na primeira metade do século passado por aventureiros que para cá vinham, sobretudo do nordeste brasileiro, em busca do cobiçado diamante, a então pequena Vila de São Vicente do Bonito deu seus primeiros passos.

Eram tempos difíceis aqueles. O Acesso era precaríssimo em todo o estado de Mato Grosso e, embora em situação geograficamente mais privilegia que outros municípios do estado, enfrentou muitas dificuldades.

A partir de meados do século XX começou a se expandir na região, a atividade pecuária, com rebanhos provenientes principalmente do Triângulo Mineiro, onde prosperaram e fizeram fortuna vários fazendeiros desse ramo de atividade.

Com o lançamento de alguns programas de incentivo do governo militar para a exploração e povoação do Centro-Oeste e Amazônia, como o Polocentro, entre outros, começou na década de 1970 a migração de sulistas para essa região. Começava o ciclo da agricultura, que culminou com progresso e aumento populacional.

De lá para cá, é certo, a cidade prosperou. Muita gente enriqueceu. Outros, ficaram pelo caminho.

Neste 56º aniversário da cidade, infelizmente, não teremos nada a comemorar. Nenhuma nova conquista; nenhum avanço; nenhum passo à frente; nenhuma programação festiva - como haviamos nos acostumado desde 2005. Nada! Absolutamente... NADA!

Agora, em pleno século XXI a cidade deveria apontar sua vocação para a política de geração de empregos para os jovens que, sem opção por aqui... se vão para outros centros.

Para se investir em novos empregos é preciso coragem administrativa. É necessário novas idéias. Urge, como acontece com a grande maioria dos municípios em desenvolvimento, "atrair" novas empresas para o município. Isso significar dar incentivos a novos empreendedores. Deixar para trás a atrasada e injusta política da monocultura, da mesquinharia empresarial de poucos em prol do crescimento de muitos.

Precisamos de políticas públicas e sociais sérias, comprometidas com a população, sem vaidades; sem politicagem; sem fuxico; sem recadinhos e leva-e-traz que nada acrescentam à nossa sociedade. Seriedade com a coisa pública é investir na qualificação e valorização da mão-de-obra humana; em recursos naturais renováveis e em E-d-u-c-a-ç-ã-o. O resto é conversa fiada. Porquê, se formos acreditar em certas coisas, como quis fazer crer certa vez em dircurso eleitoral, um tal vereador de nossa câmara que disse: "aqui tem enterrada uma cabeça-de-jegue", é melhor a gente jogar o boné, enfiar a viola no saco, e picar a mula.

É isso!

Danilo A Ribeiro